sábado, 8 de setembro de 2007

Pesquisa sobre vida e obra de Sócrates!




O mais sábio dos homens
Sócrates nasceu em Atenas, no subúrbio de Alopeke, 469 anos antes de Cristo. Seu pai era escultor e sua mãe, parteira. O método socrático, como desde antigamente se observou, tinha um pouco das qualidades das profissões de seus pais. Sócrates não impunha o conhecimento, mas à maneira da profissão materna, ajudava para que ele viesse à tona de dentro do discípulo, que o produzia por si mesmo. Sua arte de dialogar, conhecida como maiêutica, provocava aquilo que ficou conhecido como "a parturição das idéias". Por outro lado, sua intenção era a formação autônoma da pessoa. Era converter, à maneira da profissão paterna, uma massa natural e sem forma em uma bela representação individual do espírito. Daí resultava que o conhecimento primordial do homem deve ser o conhecimento de si mesmo.
Embora, pelo que se supõe, não tenha sido discípulo de nenhuma escola filosófica específica, Sócrates certamente sabia de sua existência e compreendia o alcance de suas doutrinas. Sua formação era inata, pessoal, superando o conhecimento de outras escolas doutrinárias provavelmente através de profunda meditação.
Havia em Delfos um templo dedicado ao deus Apolo, onde a sacerdotisa Pítia formulava oráculos, predizendo o futuro aos que o consultavam. Conforme narra Platão em sua Defesa de Sócrates, foi o oráculo de Delfos que um dia afirmou a Querofonte não haver "ninguém mais sábio do que Sócrates". Sócrates tomou isso como uma orientação divina pela qual pautou toda sua vida, dedicando-se incessantemente à tarefa de educador e mestre.
A exposição da concepção lógica e moral de Sócrates é inseparável da narração dos fatos de sua vida, pois sua vida foi a realização, passo a passo, de sua filosofia.
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No século V em que Sócrates viveu, a Grécia vivia uma época de grande esplendor cultural. A despeito da rivalidade existente entre Atenas e Esparta e apesar das várias guerras enfrentadas, a Grécia beneficiou-se, durante o período de 446-429, especialmente, da influência do notável estadista Péricles, que empreendeu a reconstrução da cidade e atraiu para ela muitos artistas, filósofos e intelectuais. Heródoto veio a Atenas recitar a sua História; Anaxágoras apresentou a primeira descrição científica do sol e das estrelas; Ésquilo, Sófocles e Eurípedes fizeram a glória do drama grego.
Sócrates viveu de 469 a 399 a. C., precisamente na época em que a arte da retórica era muito prestigiada pelos jovens, que vinham de todas as partes em busca de aprendê-la. Procuravam para tal seus maiores especialistas -- os sofistas, cujos maus argumentos, ou sofismas, foram tenazmente rebatidos por Sócrates.
Perseguido e submetido a julgamento, Sócrates foi condenado a beber cicuta e morreu com a idade de 71 anos. Platão, o mais notável de seus discípulos, prosseguiu sua obra, desenvolvendo-a a um ponto de inigualável brilhantismo. Até a idade de 80 anos, ensinou na Academia, escola que fundou aos pés da Acrópole, em um bosque dedicado à memória do herói grego Academo. Platão escreveu 13 epístolas e 35 diálogos. Sua primeira obra foi a A República e a última, As Leis.
Após a morte de Platão, a Grécia e a maior parte do mundo oriental, sucumbiu ao império macedônico e foi reduzida à condição de mera província. Ao contrário de outras literaturas antigas, que não sobreviveram à fogueira das perseguições, a maior parte das conversações socráticas foi cuidadosamente preservada e pode-se encontrar hoje, nas bibliotecas e livrarias do mundo inteiro, esse tesouro admirável, que o mundo filosófico reconhece como o acontecimento mais importante que antecedeu o Cristianismo.
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Supõe-se que Sócrates tenha iniciado sua atividade pública de educador já em idade madura. Seu magistério tinha caráter popular e educativo. Poderíamos sempre encontrá-lo nas ruas de Atenas, na praça pública, no ginásio, no mercado, em casa de amigos, no atelier do sapateiro Simão. A ninguém desprezava. A todos pretendia ensinar e com todos, aprender. Tomava sempre o caminho mais curto, o dos interesses comuns, para chegar ao que o interessava diretamente: o espírito. Conversava, portanto, sobre assuntos aparentemente triviais com toda espécie de pessoas: ferreiros, sapateiros, cortesãs, flautistas, políticos ou sábios.
Sua figura logo se tornou popular em Atenas. Seu aspecto externo já era em si mesmo motivo de curiosidade: nariz achatado, olhos salientes, cabeça calva, estômago proeminente -- a figura exata de um sileno, um sátiro velho, segundo comparação feita nas duas versões de O Banquete, a de Platão e a de Xenofonte. Como os silenos trazem dentro de si a imagem de uma divindade, também Sócrates possuía algo misterioso que se sobrepunha às suas qualidades físicas e à maneira pobre de se vestir; algo que atraía os ouvintes e dava à sua linguagem uma eloqüência e um vigor extraordinários.

5 comentários:

Pesquisa da semana disse...

Ótima pesquisa, More! Agora poste um comentário sobre o que você descobriu. Beijos!

suenialino disse...

Olá Valquíria,
gostei muito da sua pesquisa. Porque você não procura figuras que representem as obras deste autor?
Um abraço,
Su

Caroll Santtos disse...

eeu qeeria saber agora oqee vc aprenedeu sobre isso .... enfiim De suua opinião !


bjjus ....

Caroll Santtos disse...

A exposição da concepção lógica e moral de Sócrates é inseparável da narração dos fatos de sua vida, pois sua vida foi a realização, passo a passo, de sua filosofia.

Caroll Santtos disse...

eeu qeeria saber agora oqee vc aprenedeu sobre isso .... enfiim De suua opinião !


bjjus ....